sexta-feira, 20 de abril de 2012

A CONDUTA DE UM MAÇOM JUSTO E PERFEITO

 Pelos dispositivos constitucionais e regulamentares maçônicos, a base de todos os nossos compromissos é firmada na Honra e na Justiça. Isto quer dizer, pois, que todo maçom deve ser honrado e justo, não só porque assim participará da grande família dos OObr.'. do bem – incomparável pela sua moral – como porque, essas são as qualidades que o Criador inspira às suas criaturas para sua felicidades neste mundo de padecimentos. E, quando dizemos imperativamente que o maçom deve ser, é tão somente porque espontaneamente ele assumiu uma grande responsabilidade no momento em que, também espontaneamente, se filiou à grande instituição. Não pode, portanto, deixar de mostrar praticamente, a beleza dos princípios maçônicos, porque, ninguém o tendo obrigado a assumir deveres de caráter tão graves e elevados, desviando-se da sua fiel observância, só poderá esperar, como recompensa, o desprezo da família maçônica. Não é idêntica, porém, a repulsa que a sociedade profana inflige aos casos de infração moral, porque, entre os maçons, é imediata e efetiva, depois da sentença de um tribunal verdadeiramente eqüitativa, que não fecha ao afligido as portas da reabilitação, visto que a nossa justiça não é mais do que a caridade pura. Deve o maçom trilhar constantemente, o caminho da perfeição moral, porque, assim, convencerá aos seus inimigos de ideais – e praticamente – de que a Maçonaria procura, em realidade, elevar o nível do caráter de todos quantos fortalecerem as suas colunas. Que a conduta do maçom seja sempre a da Honra e da justiça, e que, longe de preceitos religiosos, impróprios de um homem de bem, respeite todas as religiões porque todas procuram concorrer para o bem social. Só assim, com essa prática, não atribuirá a nenhuma superioridade sobre as demais, revelando desse modo, ainda, a noção perfeita da tolerância, elemento essencial para a prática perfeita da Fraternidade.

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO VI
Rio de Janeiro – RJ – Brasil