sexta-feira, 22 de junho de 2012

ABÓBADA DE AÇO


É o nome da formação de espadas manejadas pelos maçons que ocupam a Câmara do Meio, isto é as duas primeiras fileiras de assentos, a sua Espada, erguendo-a sobre a cabeça do irmão que lhe está à frente, cruzando com sua espada, pelas pontas, formando assim, um “túnel”, sob o qual, adentram ao Templo as Dignidades. Essa Abóbada, momentaneamente, substitui a Abóboda Celeste, simbolizando a proteção forte e rija que a Maçonaria dá às suas Autoridades, isolando-as com uma “cortina” de aço de todas as influências negativas que podem vir do Firmamento, como os raios cósmicos, as tempestades, o granizo, enfim, os acidentes atmosféricos, bem como as vibrações negativas. O costume de formar-se a Abóbada de Aço vem da Idade Cavalheiresca, quando os Cavaleiros armados com suas Espadas, nas cerimônias sociais, como os casamentos, a formavam como sinal de respeito e honraria. O maçom que adentra no Templo, sob a Abóbada de Aço, recebe vibrações tão intensas, que se fortalece e obtém proteção por muito tempo. Há Lojas que durante a formação da Cadeia de União, antes de tudo, retiram as Espadas de suas bainhas, juntando-as pelas pontas ao centro do circulo, atraindo assim, através da força do aço, toda energia misteriosa, como se fora um imã a recolher as influências cósmicas. A Abóbada de Aço é formada, exclusivamente, para a entrada no Templo e não para a retirada. 1º - Cerimonial usado quando se tributam honra a um Irmão Maçom, a visitantes e autoridades. 2º - Consiste em cruzar as pontas das espadas, formando os irmãos que as seguram duas ou quatro fileiras para que passem por baixo as pessoas a quem é dispensada esta honra maçônica, enquanto batem os malhetes. 3º - Trata-se de uma particularidade do REAA, Segundo Alec Mellor: "Este uso não é de origem maçônica". Foi introduzido no século XVIII à imitação do cerimonial de certas Ordens de cavalaria nobres. 4º - As Grandes constituições escocesas de 1763, de Frederico II, já citam a formação de abóbada de aço. A formação da Abóbada de Aço destina-se a dar mais galhardia ao evento que está acontecendo na Loja. O número e a posição das espadas têm um significado todo próprio, que envolve numerologia e detalhes dos labores maçônicos. Há pequenas diferenças entre as Potências, devido à formação administrativa que as mesmas trabalharam. TEORICAMENTE ela deverá ser formada apenas por Mestres, já que a espada é um assessório do M.’.M.’., mas a realidade mostra que são poucas as Lojas que possuem em seu Quadro, Mestres Maçons suficientes para estarem ocupando todos os cargos e sobrarem 13 para comporem a Abóbada. Alguns detalhes são muito importantes: - Na entrada a ponta das espadas estarão voltadas para cima, sem se tocarem e com espaço suficiente para passar as pessoas e a Bandeira Nacional. - O Guarda do Templo não participa da formação da Abóbada de Aço (na medida do possível). - Na saída a ponta das espadas estarão voltadas para baixo, sem tocarem o solo. - O uso das luvas dá mais “Pompa e Circunstância”, mas é deselegante uns usarem e outros não. - Não usamos o tinir de espadas, quando da passagem das pessoas ou da Bandeira Nacional. A grande duvida está na quantidade de espadas e suas posições nas Colunas, conforme as autoridades que serão homenageadas pela formação. Como dificilmente à formamos, é mais fácil ter escrito em um papel do que memorizado. Então imprimam e guardem. 03 ESPADAS – 01 na Coluna do Sul e 02 na Coluna do Norte - Past-Veneráveis Mestres - Vigilantes das Lojas Visitantes - Vigilantes da Loja; 05 ESPADAS – 02 na Coluna do Sul e 03 na Coluna do Norte - Venerável Mestre - Grande Oficiais - Grandes Dignidades - Delegados Regionais e Adjuntos - Membros da Comissão de Legislação - Membros da Comissão de Justiça - Membros da Comissão Superior de Recursos - Membros das Administrações da Ordem D’Molay e Filhas de Jó - - Autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do mundo Profano; 07 ESPADAS – 03 na Coluna do Sul e 04 na Coluna do Norte - Delegado Geral da Ordem - Presidente da Comissão de Justiça - Presidente da Comissão de Legislação - Presidente da Comissão Superior de Recursos - Ex-Grandes Vigilante - Membros da Administração do Supremo Conselho do Grau 33 do R.’.E.’.A.’.A.’. para a República Federativa do Brasil - - Prefeito Municipal; 09 Espadas – 04 na Coluna do Sul e 05 na Coluna do Norte - Grandes Vigilantes - Grão-Mestres Ad-Vitam - - Governador do Estado ** Ministros do Executivo Federal, Membros dos Tribunais Superiores, Presidentes das Casas Legislativas; 11 Espadas – 05 na Coluna do Sul e 06 na Coluna do Norte - Grão-Mestre - Soberano Grande Comendador do Grau 33, do R.’.E.’.A.’.A.’. para a República Federativa do Brasil - - Presidente da República; 13 Espadas – 06 na Coluna do Sul e 07 na Coluna do Norte - Bandeira Nacional. Observação muito importante que consta no livro de Normas e Procedimentos Ritualísticos da GLMMG: “As autoridades profanas citadas (conforme descrito acima), que forem Maçons, só receberão as Saudações Honoríficas quando em missão oficial e no exercício de suas funções”.

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO VII
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

sábado, 16 de junho de 2012

DEZ MANDAMENTOS MAÇÔNICOS


1. Não te afastarás constantemente de tua Loja sem motivo realmente justo.
2. Não farás alarde de teus conhecimentos maçônicos perante teus irmãos. E não os exibirás perante um estranho, um inimigo ou impostor.


3. Não te utilizarás de tua condição de Maçom para usufruíres vantagens comerciais.


4. Não recusarás auxílio a teu irmão, realmente necessitado.


5. Não te olvidarás das tuas obrigações financeiras para com a tua Loja.


6. Não te esquecerás que, para seres um bom Maçom, tens de ser um homem correto.


7. Não farás ostentação com símbolos maçônicos sobre tua pessoa.


8. Não te esquecerás que a verdadeira Maçonaria é interna e não externa.


9. Não disputarás cargos para os quais não te sentes verdadeiramente capacitado.


10. Em tua dedicação à Ordem, jamais negligenciarás tua mulher e tua família




GRUPO MAÇÔNICO “ORVALHO DO HERMON 
Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO VII
Rio de Janeiro – RJ – Brasil