domingo, 23 de outubro de 2011

IRMÃOS BRIGAM?



Charles Evaldo Boller

Sinopse: Ensaio sobre o 'amor ação' que existe entre os maçons. Contenda no plano das ideias.

Existe uma sociedade onde as pessoas se tratam por irmãos. É uma sociedade onde existe o irmão que raramente aparece, um age mais outro menos, existe o tímido, o retraído, o mais adiantado, o noviço cheio de sonhos, o comumente exaltado e o de ânimo calmo qual ovelha no pasto. Mas todos são irmãos e se amam em ação; com vontade, sabedoria e inteligência.

Significa que, por se autodenominarem irmãos e se amarem profundamente, eles nunca brigam? É claro que não! Estes irmãos debatem sim! Porque não! Podem disputar, afinal são seres humanos inteligentes, livres e de bons costumes. É regra irmãos se desentenderem no plano das ideias! A querela, quando motivada para o bem, para estabelecer limites e promover progresso é atitude positiva - mesmo que os meios não sejam lá satisfatórios, os irmãos que assim agem estão lutando para que prevaleça o bem comum. Ação assim é sinônimo de amor; de amor fraterno. O mesmo amor que grandes iniciados intuíram como a única solução de todos os problemas da humanidade.. E toda ação assim dirigida resulta em mudanças com objetivo e não simplesmente mudar pela mudança.

O "amor ação" não é o "amor sentimento" com que aquele é normalmente confundido. É o amor alicerçado na vontade. Quando alguém está cheio de intenção, mas não faz o propósito ser acompanhado de ação, obtém resultado nulo. De outra forma, quando este soma intenção e ação, o resultado é aflorar sua vontade. E vontade é sinônimo de amor porque resulta em ação, o "amor ação". E assim, vontade é força. E onde existe ação entre seres humanos, encontram-se disputas. É por isto que irmãos brigam, mas só o fazem por amor e não por vaidade. Daí a necessidade de equilibrar a vontade com sabedoria e inteligência. Um não existe sem os outros dois.

O destempero entre irmãos aflora sempre? Não! Os irmãos convivem em ambiente com limites claros e definidos, numa sociedade caracterizada por padrões preestabelecidos e onde todos são responsáveis. Na maioria das vezes eles elogiam e apoiam, haja vista o elogio ser uma necessidade essencial nos relacionamentos saudáveis. Irmãos desenvolvem a humildade, que é outra expressão do amor, pois significa que são autênticos, sem arrogância, pretensão ou orgulho.

Em seu progresso pessoal desenvolvem autocontrole; sustentam as escolhas que fazem; dão atenção aos seus irmãos; apreciam e incentivam os outros irmãos; são honestos, forçam evitar o engano; visam satisfazer as necessidades dos outros, não fazem necessariamente o que o outro deseja; seria escravidão, mas o que o outro irmão precisa, o que é convertido em liderança; existe ocasião em que o irmão põem de lado sua própria vontade e necessidade apenas para defender um bem maior para seus irmãos; e acima de tudo, o irmão perdoa. Se houver dano prefere recolher-se, isolar-se por uns tempos, nunca fechando questão a ponto de nunca mais oportunizar reconciliação. Mesmo prejudicado, o irmão desiste do ressentimento. Tudo isto o tempo, o treinamento constante, a convivência frequente desenvolvem nestes que são verdadeiros irmãos. Explicar isto em palavras é difícil, senão impossível, daí a necessidade da convivência frequente e rotineira.

No passado alguém disse que o Grande Arquiteto do Universo só está onde as pessoas se tratam como irmãos e se amam uns aos outros. Hoje os verdadeiros irmãos que praticam o "amor ação" tudo fazem para que a divindade em cada um esteja presente de fato em todos os momentos de suas vidas. Assim são os irmãos maçons que honram seus juramentos.

LIBERDADE - IGUALDADE - FRATERNIDADE

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

domingo, 16 de outubro de 2011

A FRATERNIDADE



Ewald Boller

Fraternidade! Linda palavra! Meiga, doce e suave! Ao expressá-la tem-se a impressão de sentir-se mais humano, mais espiritualizado, mais justo na presença de Deus. Analisados com a razão, de modo sincero e honesto, observam-se dois ângulos distintos de análise. De um lado, quando ouvimos ou lemos algo sobe fraternidade, ficamos sensibilizados pelo seu profundo conteúdo, é tão altruístico e harmonioso, e seu poder de amar pode amenizar, e talvez, acabar com as tantas guerras que assolam o mundo. De outro lado, de uma ótica prática, deixa muito a desejar. Não é ousadia afirmar que ela pouco funciona. Muito pouco! E isto porque o homem ainda não a compreendeu, ou ainda não penetrou fundo na essência maravilhosa da fraternidade humana.

Repetidas vezes o homem afirma que somos irmãos, na prática, porém, ele julga-se diferente dos outros. Dá a si um ar de superioridade, considera-se mais inteligente, mais sábio ou mais esperto que seu próximo. Ao misturar-se com seus semelhantes, o faz apenas em sentido de respeito ou de educação, jamais no aspecto lato de igualdade ou de fato irmão.

Exemplos de verdadeira fraternidade são raros.

Existe uma parábola que transmite uma maravilhosa lição e ilustra o que poderia ser verdadeira fraternidade: Numa fazenda, onde havia vasta plantação de milho, recém germinada, cujos pés não passavam de um metro de altura, e onde trabalhavam centenas de camponeses, certo dia, uma criança de apenas três anos de idade, filha de um dos casais de colonos, perdeu-se naquele imenso deserto verde da plantação. Os pais, ao terem conhecimento do fato, desesperados, puseram-se a procurá-la. Porém, como a plantação era muito grande e a criança pequena, tornava-se difícil encontrá-la.

Imediatamente, ao serem informados da dificuldade do e perigo, pois algum animal poderia atacar e matar a criança, todos os trabalhadores, cada um a seu modo, invadiram a plantação efetuando buscas.

Infelizmente, todas as investigações resultaram infrutíferas.

Ao lado da fazenda havia outra propriedade rural, também com centenas de trabalhadores. Infelizmente entre as duas comunidades havia permanente clima de desentendimento e rusga. Mas, ao saberem do acontecido não vacilaram um instante em abandonar as rivalidades, e a uma só voz de fraternidade, para lá se dirigiram entrando na plantação para também, cada um a seu modo, encontrar a criança.

Todos os cantos foram vasculhados, porém sem êxito. O dia foi passando, a noite se aproximando e a criança não era encontrada.

Em dado momento, todos reunidos, lamentando a falta de sorte por não terem conseguido salvar a criança, aumentado com o desespero dos pais, um dos trabalhadores, como se tivesse recebido uma mensagem de uma entidade superior, em voz firme e enérgica ponderou:

- Da maneira que estamos fazendo não encontraremos a criança. Vamos dar as mãos uns aos outros. Formemos uma ala compacta, em toda extensão da plantação, e todos, de mãos dadas, marcharemos para frente. Assim agindo, um de nós vai com certeza esbarrar com a criança.

A ação foi rápida. Imediatamente começaram a marcha todos de mãos dadas.

Não é preciso dizer que o milagre aconteceu. Marchando lentamente, mas bem seguros, depois de meia hora, alguém esbarrou com a menina, e logicamente, sã e salva.

Logo depois, todos estavam reunidos fora da plantação, jubilosos pelo êxito alcançado. Naquele momento comovente, involuntariamente, formou-se um profundo silêncio, como se todos tivessem caído em profunda meditação, todos analisavam o acontecido.

A mãe da criança, olhando ara o alto em louvor a Deus, exclama:

- Benditas sejam as mãos dadas, só assim minha filha foi salva!

Em seguida, seu esposo, ouvindo aquelas palavras, grita também:

- Benditas sejam as mãos dadas!

E analisando o profundo amor fraterno e mais especialmente o altruístico efeito prático, de ímpeto, com grande entusiasmo fraternal, dirigiu-se a todos os companheiros dizendo-lhes:

- Por que não andamos e vivemos sempre de mãos dadas?

Reparem meus caríssimos irmãos, as contradições referentes à humanidade apresentadas atualmente no mundo. De um lado avaliemos a parábola em que centenas de pessoas se uniram fraternalmente para salvar a vida de uma criança. De outro, alguns dirigentes de nações que ordenam o massacre de milhares de inocentes e indefesos seres humanos. Cada qual defende suas razões, pouco convincentes em sua maioria. Cabe aqui uma pergunta: quando e como acabarão as desumanas guerras?

Uma andorinha só não faz verão, reconhecemos e afirmamos, até de forma melancólica, que só através da fraternidade e do amor Universal poderá aportar a paz entre os seres humanos. Mas isto só será possível se a humanidade, de mãos dadas, aprender, praticar e viver de fato a verdadeira fraternidade!


Ewald Boller, auditor e maçom de nacionalidade brasileira. Nasceu em 11 de setembro de 1925 em Corupá, Santa Catarina. Faleceu em 6 de abril de 2002 em Curitiba, Paraná, com 76 anos de idade, desastre rodoviário.
Grau do Texto: Aprendiz Maçom.
Área de Estudo: Comportamento, Espiritualidade, Filosofia, Maçonaria, Tolerância.
Loja Apóstolo da Caridade 21 Grande Loja do Paraná.
Local: Curitiba.

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DA MAÇONARIA E SEUS PRINCÍPIOS


A Maçonaria é uma instituição universal, essencialmente filantrópica, filosófica e progressiva; tem por fim procurar a verdade, o estatuto moral e a prática da solidariedade, e trabalha para o bem da Humanidade, contribuindo para o aperfeiçoamento da organização social.

Tem por princípios a tolerância mútua, o respeito dos outros e de si mesmo e a liberdade absoluta de consciência.

Considera as concepções metafísicas como sendo do domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros, e por isso se recusa a toda a afirmação dogmática.

Considera o trabalho como um dos deveres primordiais do homem, honrando igualmente o trabalho manual e o intelectual.

Tem por dever espalhar por todos os membros da Humanidade os laços fraternais que unem todos os maçons sobre toda a superfície da Terra, os quais se devem auxiliar, esclarecer e proteger, mesmo com risco da própria vida.

Recomenda aos seus adeptos a propaganda pelo exemplo, pela palavra e pela escrita, a fim de que o direito prevaleça sobre os caprichos humanos e sobre a força.

Como timbre, inscreve no seu código fundamental:
JUSTIÇA - VERDADE - HONRA - PROGRESSO.

Tem por divisa:

LIBERDADE - IGUALDADE - FRATERNIDADE

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil


















domingo, 2 de outubro de 2011

ENTENDENDO A ORDEM MAÇÔNICA


 A Ordem Maçônica

A Ordem é, hoje, o que seus membros são hoje!

A crise reside em cada um dos membros.

 
A Ordem não entra em crise, já é ordenada por natureza.

 A Maçonaria não é...

Democracia - É um sistema hierarquizado, onde todos se comprometem a subir todos os degraus possíveis da perfeição simbólica, espiritual e moral;

Sistema de Fé - É um sistema de atitudes e comportamento. Há que se ter cuidado para não cair em contradições;

 
Sistema Filosófico - É mais uma escola de filosofar em que todos buscam perfeição, ecletismo e melhoras gerais;

Escola de Psicologia - Permite que o Obreiro conheça a si mesmo e modifique sua conduta inadequada


Metafísica - Dado que a doutrina e o simbolismo apontam para reflexões sistemáticas e objetivas.


O Começo é Difícil

Os primeiros passos no caminho da sabedoria são os mais estafantes, porque nossas almas fracas e teimosas detestam o esforço e o desconhecido, sem a garantia completa da recompensa. Á medida que progredimos nossa decisão se fortalece e o aprimoramento pessoal torna-se progressivamente mais fácil. Aos poucos passa a ser até difícil deixar de fazer o que melhor para nós.

O compromisso firme e, ao mesmo tempo paciente, de remover as crenças nocivas de nossas almas confere-nos, pouco a pouco, a habilidade de ver com mais clareza, através de nossos frágeis temores, nossa desorientação nas questões amorosas e nossa falta de autocontrole. Paramos de nos esforçar para impressionar os outros. Um belo dia percebemos com satisfação que não estamos mais representando para platéia alguma.

 
Depende Exclusivamente de Cada Irmão.

Ninguém ensina Maçonaria para ninguém.


Isso ocorre em qualquer escola Iniciática, aonde cumpre ao Recipiendário praticar a Ritualística (munido do Ritual), absorver cada palavra e cada símbolo e, vivenciá-lo na sua existência.

À medida que pratica e vivencia o ritual, o homem incorpora-se no símbolo e integra-se ao mito.

 
O mito rememora os feitos virtuosos e o rito os celebra, repetindo-se periodicamente.

Dizer que não nada há de substancial na repetição do rito é rejeitar uma verdade subterrânea que tem contribuído secularmente para o aperfeiçoamento da humanidade.


O neófito que não encontra nada é porque não encontrou muita coisa em relação ao que buscava com os olhos profanos.

A Maçonaria só pode oferecer ferramentas, utensílios e trabalho.

 
Como a Ordem não é feita à altura das fantasias, ilusões e quimeras do candidato, não pode oferecer mudança imediata e renovação súbita de sua personalidade. O que está posto é um caminho árduo de auto-percepção.

 
Pitágoras, ao constatar que não havia nada de assombroso no templo de sua iniciação, ao invés de decepcionar-se, verificou que não havia nada em si mesmo, apenas desejos e ilusões. Ai então começou o seu caminho para a sabedoria. O Irmão que chega neste ponto já é um maçom.

 
A Maçonaria quer dar ao Obreiro de hoje, tal como fez para aquele de ontem, os utensílios que lhe permitam encontrar sua verdade e sua liberdade individuais.

 
A iniciação permite o ingresso nesse caminho, mas toca a cada um trilhar. Só com esforço, empenho próprio, paciência, tolerância e vontade é que se passa da iniciação fictícia e teatralizada para a iniciação real, aquela que transforma a promessa em realidade, a esperança em certeza e um caminho de conhecimento ritualístico em caminho de vida.

Cuidados a Tomar

Ausência de trabalhos sobre simbologia, lendas, mitos e ritualística.

Descumprir interstícios e formação típica de graus..

Dar "asilo político" a Irmão. (Há sempre alguém querendo que a Loja interfira a seu favor).

O mundo profano ignora os graus e o nível de conhecimento do irmão. Portanto, maçom é maçom, logo, a postura, comportamento e respeito devem estar sempre presentes.

 
A missão do obreiro é lapidar a P:. B:..

A Oficina trabalha em um tempo simbólico; é atemporal.

 
A Oficina trabalha em um espaço sagrado; é não espacial.

 
Isso tudo implica: ritualística, liturgia, símbolos; a ordem fundamenta-se na experiência iniciática, que requer reflexão e vivência comuns.

 
 Lema do Maçon:

Liberdade: coloca o homem numa posição do querer e do poder.

Igualdade: infunde no homem a obrigação de respeitar seu semelhante, seja ele quem for.

Fraternidade: dá ao homem uma maneira certa de cultivar o amor.

Depoimentos

1. Voltaire: "A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci. É uma instituição fraternal, em que se ingressa para dar e que procura os meios de fazer o bem, exercitar a beneficência."

 
2. Albert Eyler, (Grão Mestre da Pensilvânia): "A maior necessidade do mundo é e homens. Homens que não podem ser comprados nem vendidos. Homens honestos no mais intimo de seus corações. Homens que não temem chamar o pecado por seu nome.. Homens cuja consciência é tão fiel ao dever como a agulha magnética do pólo. Homens que fiquem com o direito embora o céu caia. E o objetivo de uma Loja Maçônica é criar homens.
Privacidade

O pensamento científico não nos permite sonhar, mas o homem sabe se exaltar, sabe se embriagar ao contato dos coloridos suntuosos e com o perfume das flores, com a complexidade da pedra, com essas lufadas de amor que emanam de toda essa natureza com a qual convivemos e cujas profundas leis permanecem desconhecidas para nós. A Maçonaria comunica esse impulso do coração, ela pede também ao homem que se analise, que se busque interiormente. Ela quer que cada um conserve o seu particularismo, que saiba continuar a ser ele mesmo, sabendo também se integrar entre os outros. Cada um deve poder se realizar por si mesmo, com a ajuda daqueles a quem se associa. Existe então uma troca contínua entre os Irmãos, um impulso de amor. Daí nasce essa enorme corrente de fraternidade, que não escapa à concepção religiosa do humano.

 Quando um Homem é Maçon?

Quando pode olhar por sobre os rios, os morros e o distante horizonte com um profundo sentimento de sua própria pequenez no vasto panorama das coisas que o rodeiam e, assim mesmo, ainda conservar a fé, a coragem e a esperança - que são as raízes de toda virtude.

 
Quando sabe que, no fundo de seu coração, todo homem é nobre, tão vil, tão divino e tão solitário como ele mesmo, e procura conhecer, perdoar e amar seu semelhante.

 
Quando sabe simpatizar com os homens em suas tristezas, sim, mesmo em seus pecados, sabendo que cada homem luta duramente contra muitos óbices em seu caminho.

 
Quando aprendeu como fazer amigos e conservá-los, e sobretudo, como conservar seu próprio amigo...

 
Quando nenhuma voz de desespero atinge seus ouvidos em vão e nenhuma mão procura sua ajuda sem obter resposta.

 
Quando achar um bem em toda fé que ajuda qualquer homem a ver as coisas divinas e a perceber significações majestosas na vida, qualquer que seja o nome desta crença.

 
Quando conserva a fé em si mesmo, em seus companheiros, em seus irmãos, em seu Deus, em sua mão uma espada contra o mal, satisfeito em viver, mas não temendo morrer.


Tal homem encontrou o único real segredo da maçonaria, aquele que ela procura transmitir ao mundo inteiro. (citação de Joseph F. Newton)

 
Sigilo

É incontestavelmente, o sigilo, a pedra de toque inestimável que dá com segurança o caráter do Maçom. Não que o sigilo seja sempre necessário pela natureza dos assuntos tratados em Loja, mas porque habitua o Maçom à circunspeção, corrige a leviandade e a tagarelice. Pitágoras exigia dos postulantes longos mutismos, de anos, por vezes. Era maneira de corrigir o pendor natural das palavras irrefletidas. Pensar com segurança, meditar com paciência, julgar com imparcialidade, agir com firmeza, são preciosas qualidades que todo Maçom se esforçará em adquirir, infatigavelmente. As recompensas não existem para o Maçom, trabalha por um grato e salutar dever consciente, não pede aplausos, não almeja agradecimentos. Suas ações generosas, esquece-as, não as proclama. O ato de beneficência fica entre o que dá e o que recebe. Sabe o Maçom que ficará ignorado. O bem não é vaidade, é o móvel de suas ações. Guardar sigilo é poupar ao indigente o rubor da esmola, é merecer para a Ordem a confiança e as bênçãos das vitimas do infortúnio. Sigilo é também um degrau de honra. (ensinamento de Dario Velozzo)

Significado de Ser Mestre Maçom

Ser Mestre Maçom significa ser Mestre em si mesmo, trabalhar com inteligência e força de vontade em si mesmo, no seu próprio aperfeiçoamento, tendo sempre em mente o fato de que nada mais somos do que simples aprendizes do Grande Mistério, mesmo que nos denominemos mestre.

Ser Mestre é aceitar que não nos pertencemos, mas à coletividade, e que por isso mesmo sua inteligência e sua vontade devem estar sempre a serviço dessa coletividade.

 
Ser Mestre é acender luzes pelo caminho por que passa, luzes de amizade e sabedoria, de bondade e justiça, de harmonia e compreensão, de solidariedade e fraternidade.

Ser Mestre é não se considerar juiz dos defeitos e erros dos outros, mas saber compreender e perdoar.

 
Ser Mestre é aceitar um conselho, para ser ajudado. É retribuir com ternura aos que o odeiam.

Ser Mestre é ser perfeito nas mínimas realizações. (ensinamento de Manoel Gomes).

Luis Mario Luchetta (Or:. de Curitiba, Paraná)

Publicado na revista A Trolha, nº 231, Janeiro de 2006.

Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro – RJ – Brasil




 

sábado, 1 de outubro de 2011

TOME CUIDADO COM A VAIDADE



A vaidade é uma brecha moral que infelicita bastante a humanidade.

A luta por posições de realce ocupa muito tempo das criaturas.

Mesmo quem não tem vocação para encargos elevados, freqüentemente os procura.

E não o faz por espírito de serviço, mas para aparecer.

Valoriza-se muito a vitória aparente no mundo, mesmo quando conquistada à custa da própria paz.

Mas será que isso compensa?

Não valerá mais a pena viver humildemente, mas com dignidade?

Ocupar postos de destaque traz grande responsabilidade.

Para quem não está preparado, a derrocada moral pode ser grande.

Satisfazer a vaidade é um grande perigo.

A tentação de evidenciar a própria grandeza pode fazer um homem cair no ridículo.

Há pouca coisa mais lamentável do que alguém despreparado desempenhando um grande papel.

A ausência de discernimento pode levar a ver virtudes onde elas não existem.

A aceitar conselhos de quem não merece confiança.

A tomar decisões sob falsas perspectivas.

A vaidade manifesta-se sob muitas formas.

Está presente na vontade de dizer sempre a última palavra.

Por relevante que seja o argumento do outro, o vaidoso não consegue dar-lhe o devido valor.

Imagina que, se o fizer, diminuirá seu próprio brilho.

O vaidoso tem dificuldade em admitir quando erra, mesmo sendo isso evidente.

Ele não consegue perceber a grandeza que existe em admitir um equívoco.

Que é mais louvável retificar o próprio caminho do que persistir no erro.

A vaidade também dificulta o processo de perdoar.

O vaidoso considera muito importante a própria personalidade.

Por conta disso, todas as ofensas que lhe são dirigidas são gravíssimas.

Já os prejuízos que causa aos outros são sempre pequenos.

Afinal, considera o próximo invariavelmente mais insignificante do que ele próprio.

A criatura acometida de vaidade dá-se uma importância desmedida.

Imagina que os outros gastam horas refletindo sobre seus feitos.

Por conta disso, sente-se compelida a parecer cada vez mais evidente.

Como todo vício moral, a vaidade impede uma apreciação precisa da realidade.

Quem porta esse defeito não percebe que apenas se complica, ao cultivá-o.

Que seria muito mais feliz ao viver com simplicidade.

Que ninguém se preocupa muito com sua pessoa e com sua pretensa importância.

Que, ao tentar brilhar cada vez mais, freqüentemente cai no ridículo e se torna alvo de chacota.

Analise seu caráter e reflita se você não possui excesso de vaidade.

Você reconhece facilmente seus erros?

Elogia as virtudes e os sucessos alheios?

Quando se filia a uma causa, o faz por ideal ou para aparecer?

Admite quando a razão está com os outros?

Caso se reconheça vaidoso, tome cuidado com seus atos.

Esforce-se por perceber o seu real papel do mundo.

Reflita que a vaidade é um peso a ser carregado ao longo do tempo.

Simplifique sua vida, valorize os outros, admita os próprios equívocos.

Ao abrir mão da vaidade, seu viver se tornará muito mais leve e prazeroso.
Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V
Rio de Janeiro - RJ - Brasil

O LADO OCULTO DAS REUNIÕES DE LOJA

C. W. Leadbeater

Consideremos o lado oculto de uma reunião de uma Loja mais especificamente, o encontro semanal comum onde a Loja está seguindo uma linha de estudo definida. Refiro-me, é claro, somente aos encontros dos membros da Loja, pois os efeitos ocultos que desejo descrever são de todo impossíveis quando se trata de quaisquer reuniões em que são admitidos não-membros.
Naturalmente o trabalho de toda Loja tem seu lado público. Há palestras dadas ao público, e se concede espaço para que perguntem coisas; tudo isso é bom e necessário. Mas toda Loja que é digna de seu nome também faz algo muito mais elevado do que qualquer outro trabalho no plano físico, e este trabalho mais elevado só pode ser feito em seus encontros privados. Além disso ele só pode ser realizado se estes encontros são conduzidos de forma apropriada e todo harmoniosa. Se os membros estão pensando em si mesmos de qualquer modo - se eles têm vaidades pessoais expressas como o desejo de brilhar ou de tomar parte proeminente nos trabalhos; se possuem outros sentimentos personalistas de modo que possam sentir-se ofendidos ou afetados por inveja ou ciúme, possivelmente nenhum efeito oculto poderá ser produzido. Mas se eles esqueceram de si mesmos no anseio ardente de entender o assunto que está sendo estudado, um resultado muito considerável e benéfico, do qual eles usualmente não têm a menor idéia, pode prontamente ser produzido. Deixem-me explicar a razão disto.
Suponhamos que se realize uma série de encontros onde está sendo estudado um determinado livro. Todo membro saberá de antemão quais parágrafos ou páginas serão abordados no encontro, e espera-se que ele não chegue à reunião sem uma preparação prévia. Ele não deve estar em uma atitude completamente passiva, como um passarinho em seu ninho à espera de que alguém vá alimentá-lo; ao contrário, todos os membros devem ter uma compreensão inteligente do assunto que vai ser analisado, e devem estar preparados para contribuir com sua parte de informação. Um bom plano é que cada membro do círculo faça-se responsável pelo exame de alguns dos nossos livros Teosóficos.
O assunto a ser debatido no encontro deve ter sido anunciado no encontro anterior, e cada membro deve responsabilizar-se pela procura, no livro ou nos livros de que se encarregou, de qualquer referência ao assunto em questão, de modo que quando chega ao encontro ele já possui todas as informações que aqueles livros particulares contêm a este respeito, e está preparado para contribuir quando for solicitado. Deste modo cada membro tem seu trabalho a fazer, e cada um é grandemente auxiliado na direção de uma compreensão clara e plena do assunto sob consideração quando todos os presentes fixam firmemente sua atenção sobre ele. A fim de entendermos isso completamente pensemos por um momento no efeito de um pensamento.
Todo pensamento que seja suficientemente definido para ser digno do nome produz dois resultados distintos. Primeiro, ele é por si mesmo uma vibração do corpo mental, que pode ocorrer em diferentes níveis dentro deste corpo. Assim como qualquer outra vibração, ele tende a reproduzir-se na matéria circundante. Assim como a corda de uma harpa posta a vibrar comunica a vibração ao ar em torno, produzindo um som audível, da mesma forma a vibração do pensamento produzida em matéria de determinada densidade dentro do corpo mental da pessoa comunica-se à matéria da mesma densidade no plano mental que a rodeia.
Segundo, cada pensamento rodeia a si mesmo da matéria viva do plano mental e torna-se um veículo que denominamos forma-pensamento. Se o pensamento é um simples exercício do intelecto (como quando estamos envolvidos na resolução de um problema matemático ou geométrico) a forma-pensamento permanece nos planos mentais; mas se ela for minimamente tingida de desejo ou emoção, ou se de qualquer maneira for ligada ao eu pessoal, imediatamente ela atrai para si também uma veste de matéria astral, e se manifesta no plano astral.
Um esforço intenso para compreensão do abstrato - uma tentativa de compreender o que significa a quarta dimensão ou o "arquétipo" de uma mesa, por exemplo - significa uma atividade nos níveis mentais mais altos; mas se o pensamento é mesclado de afeição altruísta, elevadas aspiração ou devoção, é mesmo possível que possa ser penetrado de uma vibração do plano búdico e ter seu poder multiplicado centenas de vezes.. Devemos considerar estes dois resultados em separado e ver o que decorre de cada um.
A vibração pode ser imaginada como se irradiando no plano mental através da matéria que for capaz de responder a ela - isto é, através de matéria do mesmo grau de densidade que aquela onde ela foi gerada originalmente. Irradiando-se desta forma ela naturalmente entra em contato com os corpos mentais de muitas outras pessoas, e sua tendência é reproduzir-se nestes corpos. A distância a que ela é capaz de se irradiar depende em parte da natureza da vibração e em parte da oposição que encontra. As vibrações misturadas aos tipos mais baixos de matéria astral podem ser refletidas ou neutralizadas por uma multidão de outras vibrações no mesmo nível, assim como no meio do ruído de uma grande cidade um som suave será completamente abafado.
O pensamento autocentrado usual do homem comum inicia no mais baixo dos níveis mentais e imediatamente mergulha nos planos astrais correspondentemente baixos. Portanto seu poder em ambos os planos é muito limitado, pois por mais violento que seja, existe um mar tão vasto e turbulento de pensamentos similares em toda parte que as vibrações muito logo se perdem e dissipam na confusão.
Uma vibração gerada em um nível mais alto, contudo, tem um campo muito mais livre para sua atuação, porque no presente o número de pensamentos que produzem este tipo de vibração é muito reduzido - de fato o pensamento Teosófico está quase em uma classe especial no que diz respeito a este ponto de vista. Há pessoas realmente religiosas cujo pensamento é tão elevado quanto o nosso, mas nunca é igualmente preciso e definido; há vasto número de pessoas cujos pensamentos sobre negócios e ganho de dinheiro são tão exatos quanto poderia ser desejado, mas não são nem elevados nem altruístas. Até mesmo o pensamento científico pouco alcança a mesma classe que o verdadeiro pensamento Teosófico, de modo que se pode dizer que nossos estudantes possuem um campo só para eles no mundo mental.
O resultado disso é que quando uma pessoa pensa em assuntos Teosóficos ele está emitindo à toda sua volta uma vibração que é muito poderosa, pois praticamente não encontra oposição, como um som no meio de um vasto silêncio, ou como uma luz brilhando no meio da noite mais escura. Ela põe em movimento um nível de matéria mental que até agora mui raramente é usado, e as radiações que ela causa atingem o corpo mental do homem comum em um ponto que está praticamente adormecido.
É isso que dá a este pensamento seu valor especial, não só para o pensador mas como para os que estão à sua volta, pois sua tendência é despertar e levar à atividade uma parte todo nova do aparato pensante. Deve ser entendido que uma tal vibração não necessariamente veicula pensamentos Teosóficos aos que os ignoram, mas ao estimular esta porção mais alta do corpo mental indubitavelmente ela tende a elevar e liberalizar o pensamento da pessoa como um todo, ao longo de quaisquer linhas em que ele esteja acostumado a funcionar, e assim produz um benefício incalculável.
Se o pensamento de uma única pessoa produz estes resultados, logo entenderemos que o pensamento de vinte ou trinta pessoas, dirigido para o mesmo assunto, resultará em uma força imensamente maior. O poder do pensamento unificado de um grupo de pessoas é de longe maior que a soma dos seus pensamentos em separado, seria muito mais fielmente indicado pelo produto de sua multiplicação. Assim se vê que mesmo só deste ponto de vista é muito bom que uma cidade ou comunidade tenha em seu meio uma Loja Teosófica com encontros regulares, uma vez que seus trabalhos - se forem conduzidos no espírito apropriado - não podem senão ter um efeito nitidamente elevador e enobrecedor sobre o pensamento da população em torno. Naturalmente haverá muitas pessoas cujas mentes ainda não podem de modo algum ser despertas nestes níveis elevados, mas mesmo para estas o constante impacto de ondas desse pensamento mais elevado trará para mais perto o tempo de seu despertar.
Tampouco devemos esquecer o resultado produzido pela formação de formas-pensamento definidas. Elas também irradiarão a partir do centro das atividades, mas podem afetar apenas as mentes que em algum grau já forem responsivas a idéias desta natureza. Hoje em dia já existem muitas destas mentes, e há membros que podem atestar o fato de que depois de terem discutido uma questão como a reencarnação não é incomum que sejam solicitados a dar informações sobre este mesmo assunto para pessoas que eles não supunham estar nele interessadas anteriormente. Deve ser observado que a forma-pensamento é capaz de veicular a natureza exata do pensamento para aqueles que estiverem de alguma forma preparados para recebê-la, ao passo que a vibração do pensamento, embora alcance um círculo maior, é muito menos definida em sua atuação.
Podemos ver, assim, que sobre o plano mental é produzido um efeito impressionante, muito além das intenções de nossos membros no decurso usual de seus estudos - algo muito maior, em verdade, do que seus esforços conscientes no sentido de propaganda jamais produziriam. Mas isso não é tudo, pois a parte mais importante ainda está por vir. Toda Loja da Sociedade é um centro de interesse para os Grandes Mestres de Sabedoria, e quando ela trabalha lealmente Seus pensamentos e os de Seus discípulos freqüentemente se voltam para ela. Desta forma freqüentemente uma força muito maior do que a nossa brilha de nossos encontros, e uma influência de valor inestimável pode ser focalizada onde, até onde sabemos, não poderia ser colocada de outra maneira.
Este pode, de fato, parecer o limite que nosso trabalho pode alcançar, mas há outra coisa ainda maior. Todos os estudantes do oculto sabem que a luz e vida do Logos inundam todo o Seu sistema - que em todos os planos é derramada a manifestação específica e apropriada de Sua força. Naturalmente quanto mais elevado o plano menos velada é a Sua glória, porque quanto mais subimos mais nos aproximamos de sua fonte. Normalmente a força derramada em cada plano fica estritamente limitada a ele, mas ela pode descer e iluminar um plano mais abaixo se for preparado um canal especial para ela.
Um destes canais é fornecido sempre que um pensamento ou sentimento tenha um aspecto completamente impessoal. Uma emoção egoísta se move em uma curva fechada e assim traz sua resposta em seu próprio plano, uma emoção completamente altruísta é um jorro de energia que não retorna, mas em seu próprio movimento ascendente provê um canal para o derramamento de poder divino a partir do plano imediatamente acima. Esta é a realidade que jaz por trás da antiga idéia da resposta às preces.
A pessoa que se ocupa seriamente do estudo das coisas superiores durante este tempo é elevada inteiramente acima de si mesma e gera uma poderosa forma-pensamento no plano mental. Esta é imediatamente empregada como um canal pela força que paira no plano imediatamente acima. Quando um grupo de pessoas se reúne em um pensamento desta natureza, o canal que elas criam é em sua capacidade desproporcionalmente maior do que a soma de seus canais separados; um encontro destes é portanto uma bênção inestimável para a comunidade onde ocorre, pois através dele (mesmo nos encontros mais comuns de estudo, quando se analisam assuntos como rondas e raças, pitris e cadeias planetárias), pode acontecer um derramamento para dentro do plano mental inferior de forças que normalmente são características do mental superior.
Se a atenção é dirigida para o lado mais elevado do ensinamento Teosófico e estudam-se questões de ética e do desenvolvimento da alma, como as que encontramos em A Luz no Caminho, A Voz do Silêncio e nossos outros livros devocionais, ela pode criar um canal de pensamento mais elevado através do qual a força do próprio plano búdico desce até o mental, e assim se irradia e influencia para o bem muitas almas que de modo algum estariam abertas para isso se a força permanecesse em seu próprio nível.
Esta é a função real e maior de uma Loja da - prover um canal para a distribuição da vida divina, e assim temos uma outra ilustração para nos mostrar o quão maior é o invisível do que o visível. Para os fracos olhos físicos tudo o que se vê é um pequeno grupo de estudantes se encontrando semanalmente no anseio ardente de aprender e se qualificar para ser de utilidade para seus irmãos. Mas para os que podem ver mais do mundo, desta pequena raiz brota uma flor gloriosa, pois não menos que quatro poderosas correntes de influência se irradiam daquele centro aparentemente insignificante - a corrente da vibração do pensamento, o grupo de formas-pensamento, o magnetismo dos Mestres de Sabedoria, e a poderosa torrente de energia divina.
Eis também aqui um exemplo da importância prática de um conhecimento do lado invisível da vida. Pela falta deste conhecimento muitos membros se tornam relapsos no desempenho de seus deveres, descuidados na assiduidade aos encontros da Loja, e assim perdem o privilégio inestimável de se tornarem partes de um canal para a Vida Divina. De fato tenho ouvido falar de alguns membros que são irregulares em sua freqüência porque consideram as reuniões enfadonhas, e acham que não ganham muito com elas! Estas pessoas ainda não compreenderam o fato elementar de que eles se reúnem não para receber, mas para dar; não para ganhar e se divertir, mas para assumirem seu lugar em um trabalho grandioso para o bem da humanidade.
Existe um lado invisível em tudo, e viver a vida de um ocultista é estudar este lado interno mais elevado da natureza, e então adaptar-se a ele de modo inteligente. O ocultista olha para o todo de cada assunto que aborda, em vez de apenas para sua parte mais baixa e menos importante, e assim organiza suas ações de acordo com o que vê, em obediência ao que ditam o simples bom senso e a Lei de Amor que guia o universo. Aqueles, pois, que querem estudar e praticar ocultismo devem desenvolver em si mesmos três características inestimáveis - conhecimento, bom senso e amor.
A Teosofia não deve representar meramente uma coleção de verdades morais, um feixe de éticas metafísicas epitomizadas nas dissertações teóricas. A Teosofia deve ser prática, e portanto deve ser livre de discussões inúteis. Ela deve encontrar expressão objetiva em um vasto código da vida completamente impregnado com seu espírito - o espírito da tolerância mútua, caridade e amor. Tradução: Ricardo Frantz

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