domingo, 10 de janeiro de 2010

IDENTIDADE MAÇÔNICA

Meus Gentis Irmãos Todos;

O perfil da instituição Maçonaria está em construção constante e em articulação com toda a sociedade.
Assim deve ser a formação holística do CONSTRUTOR SOCIAL.
Não há como nos separarmos da sociedade, se nosso objetivo é torná-la feliz.

Precisamos ver, sentir e avaliar qual será a Maçonaria para o terceiro milênio.
Que transformações estão ocorrendo?
Que transformações são necessárias para atualizar a Maçonaria?
Que transformações se darão no contexto social, onde está inclusa a Maçonaria?

Se lembrarmos, do Escritor EDUARDO GALEANO,
em seu Livro de Pernas para o Ar, A Escola do Mundo ao Avesso - Ed. L&PM,**
ele afirma:

"HÁ 130 ANOS, DEPOIS DE VISITAR O PAÍS DAS MARAVILHAS, ALICE ENTROU NUM ESPELHO PARA DESOCOBRIR
O MUNDO AO AVESSO. SE ALICE RENASCESSE EM NOSSOS DIAS, NÃO PRECISARIA ATRAVESSAR ESPELHO ALGUM: BASTARIA QUE CHEGASSE À JANELA".

Na escola do "mundo do avesso", Galeano encontra
"cátedras do medo",
"aulas magistrais de impunidade",
e uma "pedagogia da solidão".

Isso levou-nos a indagação maçônica:
Terá a MAÇONARIA perdido sua identidade, neste mundo ao avesso, de mudanças rápidas?

É uma perguntar para ecoar no meio maçônico como um todo e no maçom individualmente;
para saber qual sua missão como tal.

Identidade, quando falamos, nos referimos a características que especificam algo ou alguém.
No entanto, identidade não é estática.
Assim, como a Maçonaria não é, apesar de alguns acharem melhor viver do passado.
Ao contrário, Identidade, assim com a Maçonaria, está em permanente elaboração e ação, num contexto social de interação de indivíduos, de maçons e de grupos, implicando reconhecimento recíproco.

E isso, sem dúvida se dá com a Maçonaria.

A Identidade da Maçonaria vai sendo arquitetada no meio de que ela faz parte, com todos os segmentos que a compõem, levando-se em conta necessidades, crenças e valores.

NÃO HÀ MAÇONARIA APARTADA DA SOCIEDADE.
DE ONDE RECRUTAMOS O CIDADÃO PARA SER MAÇOM?

Poderiamos dizer, que é uma identidade que se afirma na articulação com as outras instituições sociais, a família, a comunidade, com as diversas religiões, com as associações, com as entidades públicas e privadas -
e que se configura no cumprimento da tarefa de socializar de modo sistemático a cultura da MORAL, DA RAZÃO E DOS SÃOS PRINCÍPIOS, por HOMENS LIVRES E DE BONS COSTUMES.

Estes (Homens Livres e de Bons Costumes) com a tarefa de apaziguar, orientar e colaborar na construção da cidadania, e hoje mais do que nunca da CIDADANIA DEMOCRÁTICA.
Ou seja, com um amplo acesso de todos a todas as oportunidades de inclusão e elevação moral e social.

O que ocorre hoje, é que ainda não compreendemos direito que a maneira de cumprir essa missão muda.

Por isso é enfadonho viver do passado - que não vivenciamos e nos orgulharmos de honras e de atos que não participamos,
mas que deveriam ser inspiradoras de novas conquistas. Mas, não. E não como hoje, servindo de justitificativas institucionais para aquilo que não estamos fazendo e transferindo para o futuro.

"ELA FEZ, (passado) , SÓ QUE VAI FAZER, ( futuro), MAS NÃO FAZ, (presente)".
Adia-se o que deve ser feito, já de muito tempo.

A mudança, então significa que a Maçonaria precisa levar em conta e em consideração as transformações sociais de que faz parte e as várias contradições que desafiam os LÍDERES MAÇÔNICOS, que nela trabalham para o bem da sociedade, principalmente os LÍDERES GESTORES MAÇÔNICOS.

Estes devem sim, deixar às pompas e se dedicar a GESTÃO.
Mas, sem burocracia.
Já que LIDERAR não é ser CHEFE. É mais.

O que precisamos para melhorar a nossa identidade e assim voltarmos à LIDERANÇA nos avanços sociais,
democráticos e éticos, é que a mudança permaneça como um espaço, como um mundo sem cátedra, sem privilégios e privilegiados, sem medo e sob a égide da LEI.

E que, sobretudo, ela seja o lugar em que se realize um trabalho pedagógico baseado na FRATERNIDADE,
na SOLIDARIEDADE, NÃO SÓ NA RETÓRICA, MAS DE FATO. Pelo exemplo inicialmente dos Líderes.
Para isso, há necessidade de uma atitude verdadeiramente crítica de seus LÍDERES, dos LÍDERES GESTORES, e um olhar profundo e abrangente para ver o que deve permanecer, quem deve ser aproveitado pelos seus méritos, paa avançarmos e não com gestão de grupos amigos, bem como, o que deve ser modificado.

E não podemos nos esquecer da CORAGEM para realizar as transformações necessárias e urgentes.

"GESTÃO HOLÍSTICA E PARA TODOS, MELHORA A AUTOESTIMA
E POSSIBILITA UMA IDENTIDADE ÉTICA MAÇÔNICA".

Meus Gentis Irmãos Todos;
as experiências maçônicas bem sucedidas de vários irmãos comprovam o que falamos;
basta termos a humildade de aprendermos com quem sabe e faz.
Mostremos o valor do aprendizado coletivo, com o empenho de cada um de nós, na construção da Maçonaria
que queremos e à qual temos pleno direito - afinal, somos nós que pagamos tudo, não é mesmo?

Fraternalmente.

"Não só pensar por aí, mas principalmente agir a partir daí".

Pare de observar, comece a fazer.É SEMPRE MELHOR FAZER PARA ENSINAR DEPOIS, DO QUE ENSINAR SEMPRE SEM NUNCA FAZER . Ir:. Carlos Augusto G. Pereira da Silva EX:.V:.M:. LOJA OBREIROS DE SÃO JOÃO Nº 42PORTO ALEGRE - RS


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Prováveis Origens da MAÇONARIA

A provável origem da maçonaria tem provocado variadas versões entre os inúmeros historiadores.As opiniões prevalecem em torno da hipótese sobre a constituição das Corporações de Construtores na Idade Média.Essas agremiações reuniram a maioria dos profissionais voltados para a elaboração de projetos e para a construção de templos e palácios.Paralelamente na bibliografia sobre economia social, os pesquisadores destacam dois períodos da Idade Média como fundamentais na organização das relações comerciais e profissionais da época. Um, a Baixa Idade Média que mostrou uma atividade econômica pujante apoiada na agricultura sustentada no regime feudal. O comércio com papel secundário. O outro período, a Alta Idade Média, marcada pelo surgimento das corporações de Ofício, com o objetivo de regular preços, salários, quantidades produzidas e a especificação de produção. A maior parte dessas corporações foram influenciadas pelas alterações das condições do mercado da mão de obra e, gradativamente, alteraram suas atividades e finalidades. Se distanciaram do papel de representatividade das classes que congregavam e se encaminharam para modelos de entidades com fins assistenciais.Mais tarde, rumaram na direção das iniciativas com conteúdos culturais, políticos e religiosos.A maçonaria que delas se originou, optou por diferentes procedimentos litúrgicos, conforme substratos conceituais das comunidades praticantes.Nas regiões lideradas pela Grã-Bretanha predominou o simbolismo religioso associado ao cientificismo empírico, na França e na Alemanha, teve preferência o simbolismo esotérico e o racionalismo judaico-cristão.

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