quinta-feira, 29 de abril de 2010

AS SETE LÁGRIMAS DE UM MAÇOM

A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vêm em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
A terceira distribuiu aos maus, aqueles que somente procuram a MAÇONARIA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma irmandade e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito:
A Maçonaria é a prática da beneficência e da investigação constante da verdade, Seus fins supremos são: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de loja em loja, que tem verdadeira psicose pelo poder, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho, notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos "Olhos" de todos os mestres. Fiz doação dessas aos maçons vaidosos, que só aparecem na loja em dia de festa e faltam às doutrinas. Esquecem, que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual. Assim, meu irmão, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma.


Grupo Maçônico ORVALHO DO HERMON . Maçom

SELOS MAÔNICOS DO BRASIL E DO MUNDO
















SABEDORIA, FORÇA E BELEZA: As colunas representam a Sabedoria, que orienta no caminho da vida, a Força, que anima e sustenta o homem em todas as dificuldades, e a Beleza que adorna as ações, o caráter e o espírito do maçom.

ESCADA DE JACÓ: Simboliza a escala da hierarquia maçônica, na qual ascendem aqueles que pela fé e pelo esforço, tiverem conseguido transformar a pedra bruta em pedra polida, apta à construção da vida.

FERRAMENTAS DE TRABALHO: O "Esquadro, o Nível e o Prumo" simbolizam as ferramentas utilizadas pelos maçons na construção da Ordem.

DESBASTANDO A PEDRA BRUTA: Representa o Emblema do Aprendiz, ao qual cabe a obrigação de desvencilhar-se dos defeitos e das paixões, para poder trabalhar na construção moral da humanidade, que é a verdadeira obra da maçonaria.

Visitt-nos:























SER LIVRE E DE BONS COSTUMES

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SER LIVRE Ser livre significa ser independente, ganhar o suficiente para sua própria subsistência e de seus dependentes, atender aos seus compromissos sem prejuízo de quem quer que seja, ter consciência de seus deveres familiares, sociais, morais e religiosos, e executá-los com seriedade. Não ter compromissos com organizações que proíbam o acesso a correntes espiritualistas. Ser livre é possuir autonomia, é ter direito de reger-se. Deve-se, também, ser subjetivamente livre: de preconceitos, superstições, maledicências e qualquer escravidão. Ser livre é não ficar preso a um padrão estabelecido. Existem, no entanto, duas escalas de liberdade: a física e a psicológica, sendo que o cerceamento da liberdade física não impede que o indivíduo não experimente a liberdade espiritual. Muitas vezes, o conceito de liberdade é confundido pelo homem. Acreditando-se livre, é prisioneiro de si mesmo, da sua ignorância, preconceitos e arrogância. Liberdade é um estado de espírito; é poder ir em busca do desconhecido sem sentir-se preso a experiências passadas. Livre é alguém que não sendo irresponsável ou escandaloso, agredindo a sociedade por sua vida condenável, não seja por outro lado, joguete passivo das circunstâncias e das pessoas que o rodeiam. É alguém que sabe o que quer, não tem medo, que possui liberdade de pensamento e condições psicológicas para absorver determinados ensinamentos, através do estudo e da reflexão, sem pré-julgamentos. Ser Livre é ter coragem para criar, tendo sempre como objetivo o evoluir. SER DE BONS COSTUMES Ser de bons costumes é ter adquirido bons hábitos e salutares princípios que permitam conduzir-se a si mesmo em qualquer condição e lugar. Ser de bons costumes é ser honrado, empenhando todos os seus esforços por se tornar melhor a cada dia que passa. Auxiliar, na medida do possível, àqueles que imploram por sua benevolência. Abrandar o coração para com os seus antagonistas. Deixar, por donde quer que passe, um rastro de luz benéfica que deve caracterizar todo O Verdadeiro Maçom. Ser honrado, justo, de bom entendimento e rigorosa moralidade. Ser de bons costumes é ter hábitos sadios; ser capaz de superar obstáculos naturais - discussões interpessoais, ambientes confusos, dificuldades financeira, etc., através da coerência, do bom senso, da organização e do equilíbrio. Bons costumes aplica-se, principalmente, a ética do candidato. Mas a Ordem Maçônica espera tanto dos candidatos, como de seus integrantes, um espírito de verdadeira Fraternidade, Cooperação e Altruísmo. Portanto BONS COSTUMES, em Maçonaria, não deve ser encarado como se referindo apenas aos valores sociais consagrados. Deve, isto sim, ser entendido como um reto modo de vida, já que não há uma conotação meramente moralista nesse termo.

GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON
Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO IV
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O TRIBUNAL DE OSIRIS


O Julgamento de Osíris estava conectado com a idéia que os egípcios faziam da vida além túmulo. Essa vida transcorria-se numa região intermediária entre a terra e o céu, denominada Tuat.
O significado exato dessa palavra é desconhecido, mas geralmente ela é traduzida como “mundo do além”. Mais tarde, alguns estudiosos a associaram com a idéia de inferno, mas isso não é correto, já que o conceito de inferno integra sempre a idéia de um lugar onde as almas são castigadas sem esperança de remissão, o que não acontecia com a visão que os egípcios tinham da Tuat.
E depois, o conceito de inferno apareceu bem mais tarde na história do pensamento religioso, a partir do desenvolvimento da cultura cristã. Na cultura egípcia essa noção era desconhecida.
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Acreditava-se que todos os mortos eram levados para um salão, para ali serem julgados pelos deuses. “ Os Senhores da Tuat”, era uma espécie de tribunal presidido pelo deus Osíris. Ali, um deus com cabeça de chacal, chamado Anúbis, pesava os corações dos defuntos numa balança, cujo contrapeso era uma pena de avestruz, símbolo da Maat.(2) Se o peso encontrado fosse inferior ao peso da pena, o deus Thot, (ou Hermes segundo os gregos), anotava o nome do defunto entre aqueles que podiam subir na “Barca de Osíris”, também conhecida como a “barca de milhões de anos de Rá”, para atravessar a Tuat em direção ao território luminoso do Deus Rá ( o sol), onde seu espírito se uniria áquele deus, tornando-se também um astro.
E o corpo do defunto, se todos seus atributos tivessem sido devidamente conservados, poderia continuar a viver eternamente nos Campos Elisios, na forma do seu ka.(3) Eis aí o motivo do extraordinário desenvolvimento das técnicas de conservação de múmias entre os egípcios. Se o ib do morto,( coração, ou consciência), pesasse mais que a pena,( significando que o defunto não tinha praticado Maat em vida), ele era entregue á fera Ammit, ( ou Apépi ) (3) que o devorava.
(....)
Essa representação é a base do ensinamento iniciático contido no mito de Osíris. O deus morto é como uma semente que se deposita no solo, e ali, na total ausência da luz, ela começa a regenerar-se. Osíris é também como o sol, que engolido pela serpente Apépi, atravessa as trevas da Tuat em busca da luz, semelhante á semente que, enterrada na escuridão da terra, rompe seu ventre e ressurge como planta nova para a luz do sol.
Da mesma forma, o homem que morria podia ser regenerado na Tuat, se na sua vida terrena tivesse aprendido a praticar Maat. Daí o conteúdo iniciático dos Mistérios de Isis e Osíris. O iniciado aprendia, mediante a prática do ritual adequado, a regenerar-se em vida, renascendo simbolicamente no espírito.
Éssa mesma idéia é desenvolvida na liturgia dos ritos maçônicos, por isso é que o conceito da Tuat tem muito interesse em qualquer estudo que se faça sobre a Maçonaria.
É desse conceito que vem o simbolismo da morte iniciática e ressurreição do iniciado através do Mito de Hiram. Desde as mais remotas eras, os sacerdotes egípcios utilizavam a simbologia da morte e ressurreição do deus Osíris, como fórmulas para a transmissão de conhecimentos iniciáticos. Comparavam a vida do homem ao curso do sol durante o dia e quando morria, ao tempo que corresponde á noite. Como o sol reaparecia todo dia, após vencer as trevas, também o homem poderia, repetindo certas fórmulas mágicas, renascer num novo corpo.
Assim eles desenvolveram uma complexa escatologia, na qual as almas dos mortos que tivessem sido sepultados com todas as cerimônias prescritas pelos deuses, e conhecessem as palavras certas para pronunciar perante eles, poderiam acompanhar o sol na sua barca, enquanto ele atravessava a parte da Tuat que eles deviam percorrer, enquanto estivessem mortos.
(...)
Todo o conteúdo mágico dos chamados Mistérios Egípcios visava a repetição simbólica desse processo de regeneração, pelo qual passava o deus em sua ressurreição, e que o iniciado devia repetir para poder ser, em vida, um adequado praticante de Maat, e após sua morte, ser julgado com benevolência pelos deuses.
Dado o conteúdo profundamente esotérico dessa crença, não é de admirar que os organizadores do ritual da maçonaria ( nos graus filosóficos) tenham se apropriado dela para passar aos iniciados a idéia de que o julgamento que realmente vale é o julgamento dos deuses. Não o julgamento faccioso dos inquisidores, nem o julgamento malicioso daqueles que nada sabem sobre o assunto que estão julgando.

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Notas:
(1)E. Wallis Budge- Os Deuses Egipcios- Vol I- Londres, 1945
(2) Maat era a deusa da Justiça, mas também significava um conceito moral. Viver Maat significava que o individuo era justo e perfeito.
(3) Ka era uma espécie de corpo astral existente em todo individuo.
(4) A Ordem dos Templários, que vários autores apontam como antecessora da Maçonaria, foi extinta pela Igreja em 1314. Vários membros dessa Ordem, inclusive seu Grão Mestre Jacques de Molay, foram condenados à fogueira. João Anatolino - Autor

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